Resenha: Ana Terra, Érico Veríssimo.

Oiii,
 
Que tal um bom livro agora, Ana Terra de Érico Veríssimo. Maravilhoso. Que retrata como era a vida da mulher antigamente. Vamos lá então!
Ana Terra, gaúcha, formosa, porém tão triste quanto se pode imaginar. Com a sorte sempre batendo de frente, mas com esperança de dias melhores...
Ana Terra membro da família Terra Cambará, filha de imigrantes portugueses que chegam ao Rio Grande do Sul no século XVIII. Residem em um local distante, esquecido pelas autoridades e em constante conflito por causa de posse de terras. A solidão de companheira. Sempre desejou ir além daquele cafundó, conhecer e viver livre no mundo. Mas sua dura realidade mostrava que dali não saia. Seu pai Maneco, homem trabalhador, porém muito machista, pelo menos do ponto de vista de Ana. Pois sempre testemunhava os sacrifícios de sua mãe Dona Henriqueta, onde cuidada do marido e dos dois filhos Antônio e Horácio, junto com a ajuda de Ana.Solidão sem fim, Ana já com 25 anos, nunca fora beijada por um homem. Mas isso não quer dizer que não desejava loucamente ser possuída por um.
Logo com a chegada na estância, um índio chamado Pedro Missioneiro, Ana viu-se inquieta, seu desejo de mulher estava à tona. Pedro instalou-se em sua casa coo abrigo. Contudo não demorou muito para que ela se apaixonasse e se entregasse para o índio. Como toda ação à uma reação, Ana engravidou. E para piorar a situação, Maneco e seus dois filhos mataram Pedro para lavar a hora da família. Ana viu-se perdida. Seu pai e irmãos ignorava-a, mesmo depois de que seu filho Pedrinho nascerá.
Suportou toda indiferença e frieza recebida, até sendo sua mãe morta de "nó nas tripas".
Porém, certo dia, Maneco recebeu notícias que um bando de forasteiros estavam vindo em direção a sua casa. Ficou a espreita. Ana tentando salvar o filho, cunhada e sobrinho, se colocou como a única mulher da casa. Enquanto eles ficavam escondidos no mato. Logo após a passagem dos forasteiros o que restou foi pai, irmãos e escravos mortos. E Ana com dores horríveis no ventre, devido a sucessíveis estrupos. Em busca de vida melhor - como sempre - seguem com um grupo passageiro, em direção a um vilarejo. Onde seu filho cresce, casa, e tem uma filha. Pedrinho já com 20 anos vai para a guerra, volta, felizmente. Mas na  segunda chamada, fica Ana com sua neta lembrando e esperando os que já foram voltar.
 
Essa história é muito surpreendente e emocionante. Espero que gostem. Bjuuussss

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